segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando tudo parece certo...

Há momentos na vida em que não sabemos bem para onde estamos caminhando, não sabemos onde estamos e se estamos no caminho certo.

Como diria o querido Herbert Vianna: "um recomeço é uma forma de se encontrar". Mas e como saber que está na hora de recomeçar? Como saber pelo quê estamos procurando?

Estamos em constante desenvolvimento, em constante evolução. Cada vez que algumas perguntas são respondidas, novas questões se apresentam e alimentam sempre nossa sede de satisfação.

Inevitável questionar-se. Acredito ser até muito saudável. Parar, olhar para trás. Olhar em volta e perceber as conquistas, o que alcançamos e o que ainda não tivemos oportunidade ou forças para alcançar.

Este caminho pode ser pessimista. Alguns caminhos não são doces. São tortuosos. E nos fecham as possibilidades de crescimento. Fechamo-nos num casulo de "não posso, não consigo" e assim plantamos uma pedra no meio do nosso caminho. Carlos Drummond de Andrade que o diga sobre pedras no caminho.

Mas às vezes é difícil remover a pedra. Às vezes a gente vai pelo caminho mais difícil, na teimosia.

Mas chega uma hora (para alguns antes, para outros depois) em que aquele caminho não traz mais satisfação. Tudo que parecia tão certo desmorona. E temos que refazer o caminho, reencontrar aquilo que nos traz motivação, que nos impulsiona. E tomar dessa vez um caminho mais positivo, mais otimista.

Tracemos as metas. Já foram traçadas? Re-escrevamos, reconectemos, reinventemos. Às vezes é disso que precisamos: nova perspectiva. Um novo olhar. Um olhar novo sobre o já conhecido, o já conquistado.

E a busca é constante. Não acaba nunca.
Ser humano é incrível, né?

Um comentário:

  1. Olá Lisiane,
    Estamos em constante movimento e existem momentos em que temos que parar para analisar se o caminho que estamos trilhando é realmente aquele que queremos para nós e muitas vezes só vemos isso quando tropessamos nas pedras e pensamos se realmente vale o esforço de atravessá-las. Algumas vezes acredito que vale, mas às vezes aquela meta (não gosto muito desta palavra, mas enfim) não é verdadeiramente o que queremos e este é o momento de refletir e, se for preciso, alterar a rota.
    Um abraço!

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