quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Pelo bem coletivo

Trabalhar em equipe é uma exigência desse nova configuração do mercado de trabalho atual. As empresas solicitam cada vez mais flexibilidade, liderança e senso de coletivo de seus funcionários.

Hoje percebe-se que os empresários reconhecem os benefícios de uma equipe coesa e que sabe "pegar junto", unindo-se pelo resultado.

Mas por que ainda é tão difícil aos profissionais se adequarem a essas exigências? Já escrevi por aqui que trabalho em equipe não é colocar todo mundo numa sala em prol de uma tarefa comum. Isso por si só não garante a essência do trabalho em equipe verdadeiramente.

Para trabalharmos em equipe, mais importante do que flexibilidade é a habilidade em abrir mão do "eu" em favor do "nós". Nem sempre as pessoas pensam da mesma forma ou seguem os mesmos caminhos para chegar a um final.
Mesmo que o "líder" aponte o caminho a ser seguido, é preciso que ele tenha postura para ouvir os demais membros e repensar suas práticas o tempo todo.

Quando pensamos somente no nosso mérito e prestígio profissional, dificilmente os resultados serão tão satisfatórios quanto se dividíssemos as tarefas, os olhares. Sem contar que quando uma equipe não tem o apoio e respaudo adequado, a insatisfação se instaura, gerando outros problemas.
E ainda, quando um projeto fracassa, o peso é muito maior.

O importante é pensar no quanto estamos dispostos a colaborar.
Qual a nossa visão do trabalho que executamos?
Estamos em sintonia pelo bem coletivo?

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Em busca da sintonia


Há dias em que as palavras faltam. Um turbilhão de emoções se passam dentro de nós. Coisas que eram certas acabam se desestabilizando e se esvaindo como fumaça entre os dedos.


Quando o caos se instaura, fica difícil encontrar a saída, visualizar possibilidades onde tudo se encontrava tão certo, tão calculado.

Como superar situações onde a gente se encontra sem opções? Como traçar novos caminhos quando trilhamos por uma estrada onde aparentemente todas as variáveis foram devidamente exploradas?

Em alguns momentos, a gente faz escolhas sem perceber que nossas decisões não são unânimes e que algumas delas não dependem apenas da nossa vontade.
Vibramos em uma sintonia e acreditamos que aqueles que nos cercam dividem as mesmas vontades e programações que traçamos.

Buscar o equilíbrio não é fácil. Esse processo faz com que saíamos de uma posição confortável e nos coloquemos em cheque, repensando nossas escolhas e pesando novos caminhos.
Nem sempre há novos caminhos. Às vezes para seguirmos é preciso deixar algumas coisas para trás.

Nos resta é pesar o que é realmente importante e possível de abandonar.
Ninguém nos disse que crescer seria fácil.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tomando rumo de nossa vida


Mesmo as pessoas que vivem o momento, sem muita preocupação com planejamento, acabam se preocupando com o futuro.

O fato de planejarmos os detalhes, não nos garante que chegaremos ao caminho que trilhamos. É preciso ter flexibilidade para repensar as rotas.

Às vezes não estamos contentes com o momento que vivemos. Alguma coisinha fica ali, alimentando a insatisfação. Até que chega um ponto em que nada parece estar certo.

Mudamos de carro, de casa, de relação, de emprego. Mas lá no fundo, alguma coisa fica presa, tentando gritar de inquietação. De vez em quando não basta só mudar de atitude, é preciso mudar a forma de pensar.

Hoje li uma frase muito interessante para refletirmos a respeito da ideia, que diz que não adianta fazer dieta, é preciso mudar de hábito. Faz sentido. Afinal, a dieta é a solução momentânea. Se os hábitos (pensamentos) não mudarem, logo os quilos a mais encontram uma forma de voltar.

Para tomar outros rumos (ou encontrá-los) na nossa vida é preciso repensar os caminhos que já tomamos e lidar com as consequências de nossas escolhas. Para alguns esse processo é mais tranquilo e conseguirão fazê-lo sozinhos. Outros precisarão de ajuda profissional.

Buscar auxílio psicológico não é sinal de fraqueza. Ao contrário, é sinal de cuidado.
Quando conhecemos nossas limitações e nossas potencialidades, conseguimos mudar nossa perspectiva sobre as situações e pensar de forma diferenciada.
Tomar o rumo das coisas exige segurança para conhecer não só o caminho, mas o navegador que direciona nossas escolhas.