sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vivemos esperando dias melhores

Deparar-se com a morte talvez seja uma das mais complexas dificuldades do ser humano.
Vivemos como se fossemos durar para sempre mas sabendo que nosso prazo de validade um dia se extinguirá.
A morte é a nossa única certeza entre tantas as nossas dúvidas.

Vivemos sem saber nosso dia de partida.
Às vezes ao acordarmos não imaginamos o que nos reserva o dia. Este pode ser nosso último dia, nossa última chance de viver.
Exatamente por não sabermos quando tudo termina que precisamos valorizar cada dia.
A gente passa uma vida em busca de algo que nos faça ser feliz, que nos faça sentir realizados.
Vivemos em função de objetivos e pode ser que, em meio a tantos planejamentos, não sobre tempo para colocar em prática.

Ou então, um belo dia a morte vem e carrega de nós alguém que nos é querido.
Nunca estaremos preparados. Por mais previsível que as situações sejam.

Valorizemos os instantes compartilhados. Não percamos tempo com mágoas e ressentimentos.
Porque no fim nada disso importa.

domingo, 19 de agosto de 2012

Da difícil arte de conviver

Viver é uma arte. Às vezes é uma arte que nos exige muita paciência. Relacionar-se com as pessoas não é uma coisa fácil.

Há momentos em que por motivos pessoais ou por qualquer outra questão envolvida, as pessoas vão nos magoar. 
Há pessoas que não calculam o quanto suas atitudes são capazes de acabar com o dia de alguém.
Vivem suas vidas baseadas no agora e pouco ligam para as consequências de suas palavras. Disparam-nas como flechas desgovernadas e venenosas.

Surpreendemo-nos todos os dias com as decepções que as pessoas nos causam.
Descobrimos que um belo sorriso pode esconder um coração perverso.
Descobrimos também que muitas delas têm memória curta e simplesmente vivem como se nada tivessem a nos dizer ou como se pedir desculpas apagasse alguns de seus atos.

Difícil não parar por um momento e levantar um escudo que nos proteja de todo e qualquer mal. A vontade é fechar-se para o mundo e não confiar em mais ninguém.

Não guardemos rancor. Cada um é responsável por tudo aquilo que faz e prestará contas de suas atitudes no momento certo.
A gente acaba descobrindo que confiar demais ou de menos é um equívoco.

Cedo ou tarde as pessoas nos mostram sua real intenção.
As máscaras sempre caem. Não porque a gravidade as obrigue, mas porque são pesadas demais para serem mantidas por muito tempo.

Não nos apeguemos com quem não tem a mesma sintonia.
Continuemos em frente apesar dos pesares. Sempre há motivos para acreditar.