sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Liberdade ou libertinagem nos relacionamentos

Palavrinhas de grafia parecida essas, não? Pois é, mas é só nisso que se parecem.

Acredito que a liberdade é uma busca constante e diária. Buscamos por liberdade de nos expressarmos, liberdade de horários, de tarefas, de gostos.

E todo relacionamento que se preza anseia por essa liberdade que muitas vezes não sabemos definir, não sabemos interpretar.

Até ai tudo bem. Se vivemos em busca dessa tão sonhada liberdade, nada mais justo do que procurar por relações que nos permitam o exercício pleno de nossos desejos e vontades. É possível?

Primeiro vamos definir o que seria um relacionamento livre. (Pensando, pensando, pensando...) Difícil? Claro! As pessoas quando falam em relacionamento livre (a maioria delas, pelo menos) confunde um pouco a liberdade com a libertinagem.

Alguns vão pensar num relacionamento onde se pode tudo. E aqui incluímos relacionar-se com outras pessoas. Ok. É livre? Quem sabe.
Há aqueles que vão pensar num parceiro que "não cobre", "não pressione", "não encha o saco". É livre? Pode ser.

Um relacionamento livre de verdade é aquele onde as individualidades são respeitadas. É, aquela parte que não é o "nós". Aquilo que cada um traz de si para o relacionamento.
Respeito é uma ferramenta básica quando falamos em liberdade, seja ela em qual âmbito da vida. Onde existe o respeito e o bom senso, há liberdade verdadeira.

O que estamos buscando nos nossos relacionamentos? Que liberdade é essa que insiste em martelar os pensamentos e se manifestar de formas tão diversas? Cada um tem que buscar a sua. Simples (ou não) assim.