quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Reta Final - Ansiedade e temor

Encerramos nessa semana o segundo trimestre da gravidez e damos início ao sétimo mês. Muita coisa importante aconteceu em termos de desenvolvimento fetal e muita coisa importante ainda vai acontecer no desenvolvimento do papel mais fundamental nessa trama toda: o papel de mãe.

Na ultrassonografia morfológica, descobrimos ser um lindo meninão, que já tinha nome de santo antes de confirmarmos o sexo: Francisco. Tudo corre as mil maravilhas, o barrigão cada dia mais aparente, os movimentos dele cada vez mais fortes. Cada fase da gestação é uma descoberta que vai estreitando esse laço tão forte com um "serzinho" que ainda nem nasceu, mas que já significa tanto para tanta gente.

Chegou a hora de planejar o chá de fraldas: momento de dividir com amigos e familiares a felicidade da proximidade do nascimento do bebê. 
Também é hora de sonhar acordada com tamanho, peso, cor dos olhos que ele vai ter ao nascer. Sobram apostas para saber se vai ser a cara da mãe ou do pai.

E chega o momento em que a ansiedade dá lugar a um sentimento inevitável e que acompanha todas as futuras mamães (as de primeira viagem então, nem se fala): a hora do nascimento/parto.
Por aqui, correndo tudo dentro da normalidade, optamos pelo parto normal. Desde meus tempos de coordenação de grupos de gestante defendo a ideia de um parto mais natural. Defendo por inúmeros motivos, mas acho que esse é um daqueles momentos muito particulares e que cabe a cada mulher pesar o que é mais benéfico para ela, seja o parto normal, seja cesariana.
Independente de ter escolhido essa opção, sempre bate um medinho. Medo aliás, natural, uma vez que é uma situação desconhecida e tão grandiosa.

Troquei bastante experiências com outras mães e certamente vou discutir amplamente com o obstetra a respeito. Quanto mais bem informada estiver, com certeza também estarei mais tranquila para vivenciar esse momento inesquecível em toda sua plenitude.

No mais, começaram os desconfortos para dormir, as dores nas costas e o ganho de peso. Tudo num nível aceitável e tolerável. Estamos as voltas com a montagem do quartinho e vivendo um momento muito gostoso. Isso ajuda a diminuir os temores e focar no motivo principal de todo esse momento: ver a carinha do Francisco, lindo e saudável no colo dos familiares.