quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O meu tempo e o tempo do outro

O tempo é uma das medidas que me encantam refletir.
É tão contínuo, tão ininterrupto, tão variável, tão relativo.

Quando somos crianças, o tempo passa tão devagar, tão espaçado. Vivemos as horas como se fossem dias inteiros... As brincadeiras têm começo, enredo e fim. E um novo começo se desejarmos.

Os anos de escola são infindáveis. Não vemos a hora deste bendito tempo passar para que enfim, gozemos da plenitude da vida adulta, onde o tempo estará a nosso favor.

Ledo engano! Lá vem o tempo para nos empurrar numa torrente de horas e dias que passam sem que nos demos conta de como e para onde foram. Há começo, enredo e o quê mais mesmo?

Acordamos um dia e nos damos conta da idade... reflexo de como o tempo passou para nós. E desejamos que o tempo volte a correr devagar, para que aproveitemos cada segundo de cada momento.

O tempo é diferente para cada pessoa. Cada um de nós tem o seu ritmo, sua velocidade.

O tempo do relógio é o mesmo, mas nosso relógio interno nos prega peças!

Quando estamos no trabalho, parece que este mesmo tempo, que voa nos finais de semana, arrasta-se, martirizando-nos com sua velocidade absurdamente lenta. E às vezes, concentrados na tarefa, o tempo voa e não percebemos o quanto fomos absorvidos por ele e pelo relógio com suas batidas ritmadas.

O que é o tempo para mim? O que é o tempo para o outro? Diferentes, iguais? Apenas relativo, já nos mostrava Einstein.

Como estamos aproveitando nosso tempo? Com quem estamos passando nossos momentos?

Estamos vivendo as plenitudes que se apresentam para nós ou apenas esperando o tempo passar?

Independente da resposta, o tempo continua passando e os momentos que vivemos no hoje, não voltam mais. Amanhã, mesmo idênticos, serão diferentes. Porque o tempo simplesmente passou.

Reflexões estas de alguém que olhou para tras e viu que um quarto de século se passou. E como passou rápido! =)

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