segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Branca de Neve e os sete Zangados

Não é tarefa muito difícil encontrar pelos caminhos da vida aquelas pessoas que amargam de um humor azedo, que vivem de cara amarrada e para quem a vida parece não sorrir com frequência.

Mas o que acontece na vida das pessoas para que elas se apresentem com um humor assim tão duvidoso?

Pequenos gestos e atitudes influenciam a forma como absorvemos os contratempos e os desgostos cotidianos. A forma como nos portamos frente a estas adversidades de menor intensidade dão uma mostra da nossa capacidade de enfrentar problemas maiores.

Como se forma um mal-humorado?
Certamente muitos de nós já perceberam (principalmente nas redes sociais) aquelas pessoas que reclamam de tudo. É a segunda-feira enfadonha (ok, ela é), a quarta-feira que é metade da semana, o final de domingo que é entediante e por ai vai.

Parece pouco, não?
Mas as palavras têm um poder muito grande nas nossas vidas. Reclamar das coisas acaba por se tornar um hábito, coisa corriqueira. E o mau humor vai se instalando, arraigando-se em nossa essência. E eis que um dia acordamos e nos deparamos com um "Zangado" que reclama de tudo e acha cada pequeno contratempo uma desgraça!

Pequenas atitudes nos livram do mau humor: sorrir mais, procurar a perspectiva mais positiva nos problemas, achar mais graça das coisas, divertir-se com os pequenos tropeços.
Se exercitarmos os pequenos prazeres na vida, certamente o imprevisto ficará em segundo plano.

3 comentários:

  1. Gostei do texto,vou mandá-lo para os colaboradores de uma empresa que trabalho.Bom humor,sempre.

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  2. Não tens a pretenção de mudar o mundo...
    Mas tens uma das receitas que para melhorá-lo...

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  3. E um amigo meu, Kiki, que os menos íntimos chamam de Vygotsky, já disse que se um indivíduo, pela manhã, simular propositalmente os sinais de tristeza, angústia etc, num exercício intenso, à tarde ele estará, de fato, triste e angustiado.
    Ou seja, há quem goste Lisi. Deixemo-los em sua representação distorcida de socorro por atenção.
    Se alguém tem de se apropriar da vida, que sejamos nós.
    Deixa a tristeza praquele samba a que se refere o Vinícius.
    E Saravá!

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