Mas, na prática, não é bem assim que funciona.
Colocar uma equipe multiprofissional em um local de trabalho e esperar que trabalhem juntos por si só é utópico.
A ordem natural das coisas é que cada pessoa dentro desta equipe vai fazer aquilo para o qual foi contratada e seguir sua própria ideologia de trabalho, modelando o ambiente de acordo com a sua forma de desenvolver suas atribuições.
Mesmo em equipes interdisciplinares - equipes onde cada um supostamente trabalha tentando interagir suas funções com as dos colegas - o trabalho em equipe, com o real sentido do conceito, não é tão simples.
Imaginem uma equipe onde diversos profissionais trabalham com formações diferentes, ideologias diferentes e ritmos diferentes. Como fazer para que essas pessoas compartilhem uma opinião e desenvolvam um trabalho homogêneo e eficaz?
Flexibilidade.
Estar disposto a ouvir a opinião do outro e aceitá-la se esta for a decisão da maioria, independente das crenças pessoais. É preciso abrir mão da individualidade pelo bem da coletividade.
Nem todos estão preparados para isso. É um exercício diário e depende muito de investimento. Não somente financeiro, mas também de tempo para que essas mudanças possam acontecer.
Deixar de lado aquela velha máxima que fazer reunião é perder tempo. E otimizar esse momento para que não se torne perda de tempo. Poder fazer valer os princípios do trabalho em conjunto.
Pequenas coisas que, se levadas a sério, facilitam sim a vida de todos os envolvidos nesse processo e, ainda, torna a vida profissional menos complicada e o ambiente de trabalho mais prazeroso.
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